Crônicas, contos e narrativas do passado, de gente que vive na ilha do Pico, ou estão espalhadas pelo mundo e tem muitas estórias para contar. Mande seu conto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vencedores do Prêmio Açorianos de Literatura 2010

Pela primeira vez na história do Prêmio Açorianos de Literatura, a categoria Livro do Ano teve como vencedor uma obra de poesias, que  foi a do escritor Marco de Menezes, com  “Fim das Coisas Velhas”, da editora Modelo de Nuvem. O 17º Prêmio Açorianos de Literatura e o 1º Prêmio Açorianos de Criação Literária foi entregue na noite de segunda, 13, em cerimônia no Teatro Renascença. 192 livros e 63 coletâneas inéditas foram analisadas por um corpo de jurados composto por 30 personalidades do meio cultural. A premiação, que teve a direção de Rene Goya Filho, foi apresentada por Nico Nicolaiewsky e Hique Gomez, do Tangos e Tragédias. Os premiados  em cada categoria foram:

LIVRO DO ANO:
FIM DAS COISAS VELHAS, de Marco de Menezes, Editora Modelo de Nuvem.
CRIAÇÃO LITERÁRIA:
Marcel Citro - TRAVESSIA - QUINZE CONTOS PEREGRINOS
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sábado, 22 de outubro de 2011

Orgulho de ser português

por David Avelar
De um país tão pequeno surgir um amor tão grande pela sua História, que o faz que preservar espetacularmente o passado sempre vivo. Mais do que nunca a imagens falam por si, e pedem licença para adentrar em suas mentes.
Tenha uma boa viagem,





Visita virtual aos museus portugueses. Espetacular!!!


Links directos

Mosteiro dos Jerónimos - Lisboa
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=75047666-4597-4a28-ae77-9b7567c4732b

Convento de Cristo - Tomar
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=82e66d80-439e-4f29-bc9b-576e98efee57

Mosteiro da Batalha
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=42bb5d98-e786-4f02-bb5f-2aa349af28dd

Mosteiro de Alcobaça
http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=c26617b5-acd3-422e-998f-5bd163a99efc

Links indirectos
Depois de entrar na pagina click em visita virtual

Fortaleza de Sagres
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Fortaleza_Sagres.aspx

Mosteiro Santa Clara Velha - Coimbra
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Mosteiro_Santa_Clara_Velha.aspx

Mosteiro de São Martinho Tibães - Braga
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Mosteiro_Sao_Martinho_Tibaes.aspx

Museu Grão Vasco - Viseu
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Grao_Vasco.aspx

Museu Nacional do Azulejo - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Nacional_Azulejo.aspx

Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_nacional_arte_antiga.aspx

Palácio Nacional da Ajuda - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Ajuda.aspx

Museu Soares Dos Reis - Porto
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Museus/Pages/M_Soares_Reis.aspx

Palácio Nacional de Mafra
http:/
/www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Mafra.aspx

Palácio Nacional de Queluz
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Queluz.aspx

Palácio Nacional de Sintra
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Palacios/Pages/PN_Sintra.aspx

Torre de Belem - Lisboa
http://www.culturaonline.pt/MuseusMonumentos/Monumentos/Pages/Torre_Belem.aspx


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sábado, 15 de outubro de 2011

ARQUIPELO DOS AÇORES DOS FACHOS AOS FARÓIS

Autor: Francisco A. Medeiros
No arquipélago dos Açores dos Açores após o povoamento, todas as Ilhas eram bordejadas por navios corsários ou de piratas que praticavam saques e pilhagens aportando a praias, baías ou enseadas, para saquearem os haveres das populações, pelo que estas para se prevenirem na guarda dos seu haveres, tiveram que montar vigias de dia e de noite em locais elevados que alcançassem um vasto e amplo horizonte.
Os navios piratas eram, uma ameaça constante nos mares entre os séculos XVI e XVIII.
Os indivíduos escolhidos para esta tarefa eram chamados de “vigia do facho” tinham conhecimentos para distinguir os navios que abordavam as praias ou costa. Tinham ainda outra função a de a de acender o facho convencional aos barcos de transportes de passageiros e mercadorias assinalando a localização dos Portos para embarque ou desembarque, durante a noite.

Os “fachos” eram acesos durante à noite quando se aproximavam barcos e de dia colocavam uma bandeira em locais visíveis às populações. Estas elevações passaram a chamar-se pico do facho, cabeço do facho ou somente facho. No arquipélago São conhecidos os “Pico do Facho” na Ilha da Graciosa , o Pico do Facho na Ilha da Santa Maria e o Pico do Facho no Monte Brasil na Ilha Terceira. Há ainda o Facho próximo de um caminho a que chamam a volta do facho numa elevação sobranceira à freguesia de Ponta Delgada na Ilha das Flores, o Pico Facho na Ponta da Espalamaca elevação sobranceira ao Norte da baía da Horta e o Cabeço do Facho ao Oeste do Farol da Ribeirinha na Ilha do Faial. Ainda na Ilha Terceira há o Facho, elevação ao Norte da baía da Praia da Vitória, hoje conhecida como o Miradouro do Facho, onde foi erigido um monumento a que dão o nome de Santa do Facho.
É possível que existam outros pontos elevados no Arquipélago que tenham servido para neles se acenderem fachos, mas não foi possível saber-se.
Qualquer destas elevações, de valor histórico, é hoje autêntico miradouro acessível a quem as queira visitar, pois abrangem belas panorâmicas.
No Continente português, terá sido construído na Foz do Douro em 1527, um Farol de Fogo e Facho em conjunto com Capela de São Miguel o Anjo, considerado a mais bela relíquia da farolagem portuguesa ao que parece o mais antigo de Portugal e um dos mais antigos da Europa foi mandado construir pelo Bispo de Viseu D. Miguel da Silva.
Em 1957 ainda lá estava o local onde se acendia o fogo a servir de facho.

Com o evoluir da navegação e civilização, foram desaparecendo os fachos e em seu lugar foram aparecendo os Faróis .nome por que são designados na gíria marítima todas as luzes que servem para guiar a navegação, assinalar posições em terra, a proximidade de locais perigosos para a navegação, assinalar Ilhéus, baixios ou bancos e ainda os colocados em bóias flutuantes, no chamado sistema de balizagem para guiar a navegação no percurso em canais, ou rios.
Actualmente, quase todos os faróis usam a energia eléctrica, mas nem sempre foi assim .
No inicio eram utilizados vários produtos como lanha, carvão, óleos de origem animal, nomeadamente o de baleia, e petróleo este só apareceu na segunda metade do século XIX, e alguns farolins utilizavam gás butano. Há ainda outros que actualmente usam painéis solares De referir, que existem faróis, que funcionam automaticamente com aparelhos tão complexos, que realçam onde pode ir a imaginação humana.
A palavra Farol, deriva da palavra grega Pharus nome que era dado à pequena Ilha com o mesmo nome, ligada por uma represa ao porto de Alexandria no Egipto. As condições perigosas para os navegantes e a costa pantanosa na região obrigou a que fosse construído um Farol que foi inaugurado em 270 anos a.C. No alto do Farol foi montado um espelho cuja reflexão durante o dia podia ser visto a mais de 50 quilómetros e durante a noite sobre um pêndulo ardia uma fogueira de lanha ou carvão.
Construído em pedra e revestido mármore branco o ponto mais alto atingia mais de cem metros. O Farol da Alexandria pela sua fama passou a integrar uma das sete maravilhas do Mundo no século VI da nossa era.
O mais antigo farol em Portugal constante de uma lista oficial de faróis, data de 1772, construído no Cabo da Roca e o mais antigo dos Açores foi construído em 1876, na Ponta do Arnel na costa Oriente da Ilha de São Miguel.
Só em 1892 é que os Faróis, passaram para o Ministério da Marinha, com um quadro de pessoal próprio, devidamente habilitado com conhecimentos de todos os sistemas de iluminação.
Hoje existem nos Açores e no continente faróis instalados em edifícios de rara beleza arquitectónica.

Esta é uma homenagem a todos os meus parentes, nove tios e primos que em três gerações, desempenharam as funções de FAROLEIROS nas Ilhas do Arquipélago do Açores, com excepção do Corvo. Um dos quais António Medeiros se encontrava no Vulcão do Capelinhos, quando se deu a Erupção Vulcânica em 1957.

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Francisco A. Medeiros

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Estação Baleeira de Santo Amaro do Pico

 por Francisco Medeiros
Embora não se saiba ao certo a data do início da caça à baleia em Santo Amaro na ilha do Pico, a mesma terá começado nos finais do século XIX. Sabemos que em 1898 existiam duas armações baleeiras: uma pertencente a Manuel José Teixeira e Outros, que era conhecida pela Companhia Baleeira dos Teixeiras, e uma outra de Baltazar Luís Sarmento e Outros. Nestas duas armações grande parte dos baleeiros também era sócia.
Os botes conhecidos tinham os nomes de Santo Amaro, Santa Ana, São Joaquim, Santo Agostinho e Espírito Santo.
Foram oficiais destes botes, mestre Manuel José Teixeira, Estulano Nunes Teixeira, José Francisco d'Ávila, José António de Matos, este ao tempo com 81 anos de idade, João Luís, Amaro Nunes e José Teixeira Soares, este oficial baleeiro de renome tinha a alcunha de Caçapinha, embarcou de salto da marca das cavalas pela calada da noite numa baleeira americana, onde exerceu a caça à baleia.
Dos trancadores, pela sua destreza, destacou-se Manuel Lopes, que mais tarde também foi oficial. Este Manuel Lopes foi condecorado com a medalha de Socorros a Náufragos pela Rainha D. Amélia aquando da visita Régia à Horta, em 28 de Junho de 1901, por ter salvado, junto ao Porto de Santo Amaro, duas moças, uma de Santo Amaro e outra da Ribeirinha, que foram apanhadas por uma vaga de mar ao passar pelo varadouro, quando iam para a escola, que funcionava junto ao Porto.
Outro trancador foi António Costa, que desapareceu preso à linha do arpão depois de trancar uma baleia, acidente ocorrido, em 2 de Outubro de 1917. António Costa era pai de José Teixeira Costa, que possuía em Santo Amaro do Pico um estaleiro de construção naval.
 Após este acidente, os baleeiros suspenderam a caça à baleia em Santo Amaro do Pico motivados pelo pesar dos familiares.
Conta-se que, depois de a baleia ter sido rebocada para terra, os baleeiros quando procediam ao seu esquartejamento tentaram procurar o inditoso baleeiro nos intestinos da baleia, mas foram infrutíferas as suas diligências.
Em Santo Amaro a vigia de baleia situava-se no Caminho de Cima e abrangia uma curta área do canal Pico/São Jorge, limitada à potência dos óculos de alcance e binóculos ao tempo utilizados.
A vigia era feita alternadamente nos meses de Verão, quando o tempo o permitia, pelos baleeiros com mais experiência. Destes baleeiros vigias os que mais se distinguiram foram o Manuel Grande, que também foi oficial baleeiro, o Manuel Lopes, que era trancador e mais tarde foi oficial, o Manuel Jacinto, o Manuel António de Oliveira, o António Costa e outro com a alcunha de Carapanta, que também foi oficial baleeiro.
Há ainda a referir em Santo Amaro do Pico mais dois oficiais baleeiros, Manuel António da Terra e Ricardo Vargas, a quem foram concedidas cartas de oficial baleeiros em 1920 e 1921, respectivamente.
No tempo as baleias eram rebocadas para o Porto pelos próprios botes, onde eram esquartejadas. Os toucinhos e as gorduras eram derretidos em caldeiros a fogo directo, em instalações cobertas, do lado Oeste do Porto Santo Amaro, junto à costa. Consta que naquela estação baleeira, no século XIX, terão sido derretidas baleias caçadas por uma Armação Baleeira da Calheta do Nesquim.
A caça à baleia em Santo Amaro do Pico terminou em Outubro de 1917, na sequência do referido acidente.
Alguma desta informação, foi-me fornecida por marítimos de Santo Amaro do Pico, alguns já falecidos.
Vila de São Roque do Pico
Julho de 2011-07-31

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A CAPUCHA E A CRIZE


por Francisco Medeiros
Estava ouvir alguns comentadores da SIC, a pronunciar-se sobre a entrevista de João Ferreira ao Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, sobre a situação económica Portuguesa actual, provocada por especulações de vária ordem.
Quase no final os comentadores trocaram argumentos sobre a cobrança de impostos pelos prestadores de serviços individuais, nas pequenas empresas, no pequeno comércio, e os que em geral vedem qualquer produto, ou prestam individualmente qualquer serviço. Serviços, e vendas que com recibo acrescem mais IVA, mas sem recibo nem tanto...dividimos a meias, ganham os dois? Há ainda alguém quem duvida que os Portugueses são mestres no desenrascanço? É lindo...entendem-se perfeitamente, e cá vamos à nossas vida que ninguém nos dá nada? Andam é a assaltar-nos as algibeiras?
Isto porque o número dos desempregados que em quase todos os sectores vai aumentando assustadoramente, há que conseguir uns biscates, para comprar o pão de cada dia!
Fiscalização só de porta em porta, não estou a ver os pagadores de impostos, em pé atrás duma bicha para pagar impostos.   
Ao ouvir aqueles comentadores, lembrou-me de uma senhora que tinha a alcunha de “Capucha”,( Já fiz várias diligências para saber o nome de senhora mas não consegui ) que nos anos cinquenta, vinha de Santa Luzia vender fruta para o Cais do Pico.
Aquela senhora foi a primeira a pagar Imposto por Conta quando foi levar a linguiça a casa do Dr. Tiberio e este sem saber da dádiva, lhe cobrou  a consulta que no tempo  eram 70$00, sem lhe passar recibo. No tempo não se pagava IVA?
Ela não só reembolsou a linguiça, pois foi pela cozinha dizer que a restituíssem, como a foi vender por 100$00, tendo ganho em toda a operação 30$00, isto tudo sem recibo ou pagamento de IVA.
Vai ser lindo... vai?
Quem muito abarca pouco aperta!
Desde a freguesia dos Campeões Nacionais de Voley


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